Britská strojírenská společnost Rolls-Royce uvedla, že je přesvědčena o splnění plánu zisku na rok 2025 navzdory nejistotě způsobené celosvětovým zvýšením cel.
„Očekáváme, že se nám podaří kompenzovat dopad oznámených cel na naše podnikání prostřednictvím zmírňujících opatření, která přijímáme,“ uvedla skupina ve čtvrtečním prohlášení.
Nesta sexta-feira, o dólar canadense está ganhando força frente ao dólar americano, com o par USD/CAD interrompendo uma sequência de dois dias de alta e revertendo parte das perdas intradiárias, mesmo diante de um dólar mais firme e de dados mais fracos de vendas no varejo no Canadá. No momento da redação, o par é negociado a 1,3772, recuando da máxima diária de 1,3825, após os compradores não conseguirem sustentar o movimento acima do nível psicológico de 1,3800.
O Índice Dólar dos EUA (DXY), que mede a força da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis divisas principais, mantém o movimento de recuperação após a decisão do Fed, tentando permanecer próximo da máxima diária, registrada pela última vez há seis dias. De acordo com o Statistics Canada, as vendas no varejo caíram 0,8% em julho em comparação com o mês anterior, em linha com as previsões. Já o dado de junho foi revisado para cima, de 1,5% para 1,6%. As vendas no varejo excluindo automóveis recuaram 1,2%, queda superior à esperada de 0,7%, embora o número de junho também tenha sido revisado de 1,9% para 2,2%. Esses resultados apontam para um enfraquecimento da demanda doméstica e reforçam as preocupações com os gastos dos consumidores, após o forte crescimento observado no segundo trimestre.A divulgação dos dados econômicos veio logo após uma decisão importante dos bancos centrais no início da semana. O Banco do Canadá reduziu sua taxa básica em 25 pontos-base, para 2,50%. O corte foi justificado pelo crescimento econômico mais fraco, pela queda nas exportações e pelos sinais de fraqueza no mercado de trabalho. O presidente do Banco do Canadá, Tiff Macklem, deixou claro que está pronto para novos cortes, caso os riscos aumentem. Hoje, o mercado já precifica cerca de 40% de chance de mais uma redução na reunião de 29 de outubro, e quase 75% até dezembro.
A Reserva Federal também cortou sua taxa em 25 pontos-base, para a faixa de 4,00%–4,25%. O motivo principal foi a maior preocupação com o mercado de trabalho, embora a autoridade monetária siga cautelosa em relação à inflação. Segundo o CME FedWatch, a probabilidade de um novo corte em outubro é de 91%, e de outro em dezembro, quase 80%. Esse cenário está em linha com o novo dot plot do Fed, que aponta mais 50 pontos-base de afrouxamento até o fim do ano. Ainda assim, Jerome Powell reforçou que as próximas decisões dependerão dos dados econômicos.
No fim das contas, os dois bancos centrais caminham para uma política mais acomodatícia, e a diferença é que o Fed mantém uma postura mais cautelosa, enquanto o Banco do Canadá soa mais dovish, já que a inflação canadense está mais próxima da meta do que a dos EUA.
Do lado técnico, o Índice de Força Relativa (RSI) entrou em território negativo, mas o par encontrou forte suporte na média móvel simples de 100 dias, em 1,3758. Se esse nível não se sustentar, os preços podem recuar em direção à mínima do mês e ao nível psicológico de 1,3700. Por outro lado, se conseguirem retomar o patamar de 1,3800 e se firmar acima dele, os compradores (bulls) devem mirar a máxima do mês, embora enfrentem algumas resistências pelo caminho.
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