Prezident filadelfského Fedu Patrick Harker setrval na svém postoji snižovat úrokové sazby s ohledem na ekonomickou nejistotu. Harker zdůraznil závazek Fedu přijímat rozhodnutí v závislosti na datech a vyjádřil obavy ohledně inflace a podmínek na trhu práce, přestože konstatoval celkovou sílu ekonomiky. Harkerovy poznámky, které následovaly po snížení sazeb minulý měsíc, odrážejí opatrný přístup Fedu v podmínkách vyvíjející se ekonomické situace. Jako nehlasující člen Federálního výboru pro volný trh slouží Harkerovy postřehy jako indikátory směřování politiky Fedu. Jeho důraz na to, aby nadále reagoval na rizika a zajistil flexibilitu politiky, podtrhuje zaměření centrální banky na udržitelnou hospodářskou stabilitu.
Apesar do otimismo generalizado, ambas as delegações ainda não divulgaram os detalhes do novo acordo, prometendo compartilhar mais informações ao longo da segunda-feira. Enquanto isso, os mercados reagiram com entusiasmo ao tom construtivo das negociações, o que serviu como um forte motor para a valorização das cotações em toda a região europeia.
O início da semana foi negativo para o setor farmacêutico na Europa. As ações dos principais fabricantes de medicamentos recuaram após uma declaração incisiva do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu assinar um decreto visando uma redução significativa nos preços de medicamentos prescritos — medida interpretada pelo mercado como uma ameaça direta às receitas da indústria.
Gigantes como Novo Nordisk, AstraZeneca, GSK e a suíça Roche registraram quedas entre 1% e 5% na Bolsa de Frankfurt. O desempenho contrasta com o leve avanço dos futuros do índice europeu STOXX, indicando uma reação seletiva dos investidores, focada especificamente no setor de saúde.
A americana Eli Lilly adicionou pressão às ações da Novo Nordisk ao divulgar, no domingo, que seu medicamento Zepbound superou o concorrente Wegovy em cinco métricas-chave de perda de peso, com base em um estudo comparativo direto. Como resultado, os papéis da Novo caíram 6,8%, liderando as perdas do índice STOXX 600.
Na contramão do setor de saúde, as ações do UniCredit saltaram 4,1%. O segundo maior banco da Itália revisou para cima suas projeções para 2025, após um trimestre com crescimento de lucros acima do esperado. O resultado foi interpretado pelos investidores como sinal de resiliência e eficiência na gestão de ativos em meio a um ambiente macroeconômico desafiador.
O pessimismo se estendeu aos mercados asiáticos. No Japão, o subíndice farmacêutico da Bolsa de Tóquio caiu mais de 4%, liderando as perdas entre os 33 setores. Farmacêuticas indianas também registraram quedas significativas, refletindo a sensibilidade global do setor a uma possível onda regulatória e à intensificação da concorrência.
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