Os indicadores dos EUA mostraram ontem um declínio significativo. Assim, o Dow Jones industrial caiu 1,78%, o indicador geral S&P 500 caiu 1,7%, e o NASDAQ de alta tecnologia caiu 2,19%. Deve-se notar que o declínio nos indicadores S&P 500 e NASDAQ se tornou o máximo nos últimos cinco meses.
Uma das principais razões para uma queda tão acentuada foi a esperada falência da empresa chinesa Evergrande, que prejudica os mercados acionários asiáticos e os americanos. Os investidores temem que a falência da empresa afete outras áreas da economia chinesa.
Além da situação no mercado chinês, a atenção dos investidores está voltada para a próxima reunião do Fed, que se realizará amanhã. Segundo os resultados da reunião, espera-se que os dados sobre taxas e recompra de ativos sejam publicados. Além disso, o cenário macroeconômico para os Estados Unidos deve ser anunciado.
Os investidores ainda esperam obter informações sobre o momento da restrição do programa estadual para apoiar a economia. Entretanto, o Fed já recebeu declarações anteriores de que o regulador ainda não pretende se apressar para esta decisão.
De acordo com especialistas, assim que o Fed começar a apertar a política monetária e fiscal, o indicador S&P 500 será corrigido em 10%, e se houver um declínio no crescimento econômico - em 20%.
Os setores energético e bancário foram os que mais sofreram, onde o declínio atingiu 3% e 2,9%, respectivamente. As ações das empresas de serviços públicos perderam menos do que as outras.
Ao mesmo tempo, os títulos das companhias aéreas aumentaram de preço devido à notificação do governo sobre a prevista flexibilização das medidas restritivas para os passageiros vacinados contra o coronavírus que chegam de vários países europeus e de outros países.
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