Como lembrete, de acordo com os dados de ontem, os preços ao consumidor na zona do euro subiram 2,2% em novembro em comparação com o mesmo período do ano passado — acima do nível médio de 2,1% no mês anterior e ligeiramente acima da mediana das previsões dos economistas. A inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, permaneceu estável em 2,4%.
Após o forte aumento pós-pandemia, a inflação nos 20 países da zona do euro permaneceu próxima da meta de 2% por nove meses, enquanto as pressões subjacentes também estão diminuindo, embora de forma mais lenta.
Kocher afirmou que o BCE não pode nem deve se envolver em microgestão por meio da política monetária. Ele destacou que as valorizações nos mercados financeiros estão muito altas, especialmente nos Estados Unidos, onde as ações ligadas à IA continuam em forte alta, o que torna fundamental garantir a estabilidade financeira.
Ele também observou que os bancos europeus permanecem muito estáveis, mas alertou que eventuais problemas poderiam se espalhar a partir dos EUA, motivo pelo qual, segundo ele, é necessário manter um certo grau de cautela.
Ele enfatizou que o BCE deve permanecer flexível e evitar pressa em novos cortes nas taxas, apesar dos sinais favoráveis de inflação. Em sua avaliação, uma ação precipitada poderia enfraquecer a posição do banco e limitar sua capacidade de resposta caso surjam novos choques econômicos.
Em conclusão, Kocher fez um apelo à vigilância e prudência na condução da política monetária, para que o BCE possa reagir de forma eficaz a possíveis desafios futuros. Ele destacou que manter a estabilidade financeira é uma prioridade essencial e que o banco deve estar preparado para agir a fim de proteger a economia contra riscos potenciais.
É claro que declarações desse tipo indicam que, na reunião de dezembro, o regulador europeu provavelmente não fará alterações em sua política atual.
Quanto ao cenário técnico atual do EUR/USD, os compradores agora precisam recuperar o nível de 1,1650. Somente isso permitirá mirar um teste de 1,1680. A partir daí, o preço poderia avançar para 1,1715, embora alcançar essa zona sem o apoio de grandes players será bastante desafiador. O alvo mais distante é 1,1730.
Se o instrumento cair, espero uma atuação mais firme de compradores relevantes apenas por volta de 1,1625. Caso não haja suporte nessa região, seria melhor aguardar a renovação da mínima em 1,1590 ou considerar novas posições longas a partir de 1,1560.
Quanto ao cenário técnico do GBP/USD, os compradores precisam retomar a resistência imediata em 1,3250. Só então poderão mirar 1,3270, cujo rompimento tende a ser difícil. O alvo mais distante é 1,3300.
Se o par recuar, os ursos tentarão reassumir o controle em 1,3225. Caso consigam romper essa faixa, isso representará um golpe significativo nas posições compradas e pode empurrar o par de volta para a mínima de 1,3203, com possibilidade de alcançar 1,3170.
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